Para que ir, se nunca ninguém vai
Para que pensar, se não se vai agir
Para que falar, se ninguém vai ouvir
Para que dizer adeus, se ninguém vai notar
Para que perder tempo, se só vai durar 5 mins
Para que perguntar, se ninguém vai responder
Para que escrever, se ninguém vai ler
Para que prometer, se não se vai cumprir
Para que fingir, se não é o que se sente
Para que sorrir, se não nos apetece
Para que mentir, se a verdade vem sempre ao de cima
Para que magoar, se mentir é a melhor solução
Para que ouvir, se não ah nada para escutar
Para que guardar, se aseguir alguém vai contar
Para que esconder, se 50% da população já sabe
Para que lutar, se a luta nunca vai acabar
Para que acordar, se o dia vai ser o mesmo
Para que segredar, se alguém vai estar a ouvir o segredo
Porque um «para que» e não um porque?
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